sexta-feira, 22 de agosto de 2008

"Detesto o ridículo dum rosto olheirento melancolicamente debruçado com ares de vítima; tenho horror a todos os convencionalismos, às frases feitas, às palavras que já serviram. Incompreendida! Que quererá isto dizer? Quase nada... Quem não compreende sou eu; eu é que não compreendo os outros, os seus prazeres, os seus gostos, as suas fontes de água clara onde se lavam e onde se contemplam. Não sou de maneira nenhuma uma pessimista, não! Uma emotiva vibrante, exaltada, cheia de élans, de vôos que ultrapassam a vida e os vivos, isso sim! (...)"

Florbela Espanca

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